A etiqueta de eficiência energética é um selo obrigatório em diversos produtos, e tem como finalidade indicar o seu desempenho em relação ao consumo de energia.
Criada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), ela ajuda os consumidores a entenderem quais produtos gastam menos energia e são mais eficientes.
Esta etiqueta pode ser classificada em níveis que vão de A (mais eficiente) a G (menos eficiente), e permite comparar modelos e tomar decisões mais econômicas e sustentáveis. Além de indicar a eficiência, ela também orienta sobre o consumo mensal de energia, ruído e outras características que impactam diretamente o uso do equipamento.
Quais são os selos de eficiência energética?
Os selos e etiquetas que indicam eficiência energética permitem que consumidores e empresas identifiquem rapidamente quais produtos têm melhor desempenho energético e ambiental, o que ajuda a promover escolhas mais conscientes e sustentáveis.
No Brasil, contamos com três tipos principais de selos de eficiência energética.
1. Selo Conpet
Voltado para veículos e aparelhos que utilizam gás natural ou GLP (gás liquefeito de petróleo), tais como fogões, aquecedores de água a gás e carros. Este selo avalia a eficiência energética e também o impacto ambiental, como a emissão de poluentes.
Selo PROCEL
Concedido aos produtos que apresentam os melhores níveis de eficiência dentro de sua categoria.
Indica alto desempenho com menor consumo. O selo PROCEL é muito valorizado por consumidores e empresas, pois garante que o produto passou por testes rigorosos de consumo.
Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE)
Criada pelo INMETRO, classifica os produtos de A a G conforme sua eficiência, ou seja, ela sinaliza ao consumidor qual é o nível de eficiência e de economia de energia elétrica de cada aparelho.
É o selo mais comum e obrigatório para a maioria dos eletrodomésticos e equipamentos eletrônicos.
Como interpretar a etiqueta de eficiência energética brasileira?
As etiquetas brasileiras trazem dados essenciais para orientar a escolha do consumidor. Interpretar corretamente esses dados permite identificar produtos que geram economia real no longo prazo, além de serem menos prejudiciais ao meio ambiente.
Além das informações do equipamento — fornecedor, marca, modelo e tipo — veja o que mais geralmente consta na etiqueta.
- Classificação de eficiência: letras de A a G, que indicam o consumo em relação a produtos similares;
- Consumo mensal/ano: apresenta o gasto estimado de energia, com base em testes padronizados;
- Tensão elétrica: especifica a voltagem do produto (110 V, 220 V, bivolt), que ajuda a evitar acidentes e garante funcionamento adequado;
- Capacidade/tamanho: informa a capacidade do equipamento, como litros para refrigeradores ou BTUs para ar-condicionado;
- Ruído: nível de ruído gerado durante o funcionamento, importante para produtos usados em ambientes internos;
- Outros indicadores: varia conforme o produto, como rendimento de lavagem em máquinas ou potência luminosa em lâmpadas.
Recentemente também foi incluído um QR code, que direciona a pessoa para o site de busca de Registros de Objetos do Instituto, o que permite que o próprio consumidor, ou até mesmo um fiscal, verifique se o registro específico está válido.
Essas informações tornam a etiqueta uma aliada da eficiência e da sustentabilidade, já que facilitam a comparação entre modelos e marcas.
O que cada letra na etiqueta de eficiência energética significa?
Como já mencionado, na etiqueta ENCE, que é obrigatória em todos os equipamentos elétricos, é possível observar a classificação daquele aparelho. Mas o que cada letra significa?
- A: categoriza o produto como mais eficiente da categoria. Isso significa que o aparelho consome menos de 55% do consumo médio de aparelhos tradicionais. Assim, garante economia, sem comprometer o desempenho;
- B: levemente inferior ao A, mas ainda eficiente e confiável. Ser dessa categoria significa que o aparelho consome entre 55% e 75% do consumo médio;
- C: nível médio de eficiência. Pode ser uma opção intermediária, a depender do custo-benefício. Indica que consome entre 75% e 90% da média;
- D: produto com consumo acima da média, geralmente modelos mais antigos. Pode gerar mais gastos ao longo do tempo, uma vez que consome entre 90% e 100% do consumo médio;
- E: eficiência baixa, e com chances de impactar diretamente na conta de luz. Classifica aparelhos que consomem entre 100% e 110% do consumo médio;
- F: produto pouco eficiente, indicado apenas em casos específicos, pois consome entre 110% e 125% do consumo médio;
- G: o menos eficiente. Maior consumo e impacto ambiental negativo — consome mais de 125% do consumo médio, e são os aparelhos que mais gastam energia.
Vale destacar que mesmo produtos com classificação A consomem energia, mas são os que oferecem o melhor custo-benefício entre os similares. Sempre é preciso avaliar também o consumo estimado mensal.
Qual a diferença entre a antiga e a nova etiqueta energética?
Há poucos anos, a classificação energética incluía ainda as categorias A+, A++ e A+++. Esses eram modelos mais eficientes, os quais consumiam 30%, 20% e 10% a menos de energia, respectivamente, do que os aparelhos de nível A.
Normalmente, essas categorias incluíam produtos que contavam com tecnologias modernas, como motores inverter, e demandavam um investimento inicial mais alto, mas garantia economia a longo prazo.
Isso, entretanto, gerava confusão, pois muitos produtos atingiam o topo da escala e não era possível distinguir os mais eficientes.
A antiga escala, assim, perdeu eficácia, pois muitos produtos alcançavam a nota máxima, o que dificultava a diferenciação e a inovação tecnológica
Agora, a classificação é simplificada: apenas A a G, como já explicado. Dessa forma, a etiqueta fica mais clara, e permite que o consumidor veja com mais precisão as diferenças de desempenho.
Em relação à transição de um tipo de etiqueta para o outro, produtos fabricados até 31 de dezembro 2022 podem exibir a etiqueta antiga. Após a atualização, todos devem seguir o novo padrão, com escalas somente de A a G e mais exigentes.
Qual a importância da etiqueta de eficiência energética?
A etiqueta de consumo de energia é fundamental para orientar a escolha do consumidor e estimular a inovação entre os fabricantes, a fim de promover economia de energia e a preservação ambiental.
É o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), coordenado pelo INMETRO, que define os critérios e normas de certificação com base em testes padronizados e rigorosos.
Essa padronização promove:
- Redução de consumo elétrico nas residências e empresas;
- Maior transparência e confiança no mercado;
- Estímulo à sustentabilidade e inovação tecnológica;
- Competitividade entre marcas.
Benefícios da etiqueta de eficiência energética
- Economia de energia: produtos mais eficientes pesam menos na conta de luz, com economia que se acumula ao longo do tempo;
- Sustentabilidade: reduz a emissão de gases poluentes ao diminuir a necessidade de geração de energia por fontes fósseis;
- Segurança: indica produtos testados, aprovados e regulamentados por órgãos técnicos;
- Consumo consciente: facilita a comparação entre modelos com base em critérios técnicos e objetivos;
- Valor de revenda: equipamentos eficientes são mais valorizados no mercado, tanto por consumidores quanto por empresas.
Quais produtos devem ter etiqueta de eficiência energética no Brasil?
A etiquetagem pode ser obrigatória ou voluntária, conforme definido pelo INMETRO. A lista de produtos é atualizada periodicamente.
Equipamentos obrigatórios
- Eletrodomésticos: geladeiras, freezers, máquinas de lavar roupas e louças, micro-ondas, fornos elétricos, televisores;
- Climatização: ar-condicionado, ventiladores, aquecedores elétricos;
- Iluminação: lâmpadas incandescentes, fluorescentes compactas e LED.
Equipamentos com etiquetagem voluntária
Equipamentos de TI, elevadores, motores elétricos, painéis solares, sistemas fotovoltaicos, entre outros.
A etiqueta nos principais eletrodomésticos e seu impacto no consumo
Produtos como geladeiras, chuveiros elétricos e ar-condicionado são os campeões de consumo nas residências. Ao escolher modelos classe A, portanto, a diferença na conta de luz pode ser expressiva.
Por exemplo, um ar-condicionado classe A pode consumir até 30% menos energia que um similar classe C. Isso representa uma economia de centenas de reais por ano.
Além disso, cabe ressaltar que produtos eficientes tendem a ter maior durabilidade e reduzem os custos de manutenção e reposição.
Como escolher produtos mais econômicos baseados nas etiquetas?
Para optar por equipamentos mais econômicos a partir das informações que constam na etiqueta, siga estas dicas.
- Verifique a classificação: prefira produtos com selo A, principalmente em equipamentos que ficam ligados por longos períodos;
- Compare modelos: utilize a etiqueta para avaliar o consumo mensal ou anual entre marcas e modelos semelhantes;
- Observe a forma e o tempo de uso: quanto maior o uso diário do equipamento, mais impacto o consumo terá na conta de energia;
- Avalie a potência: nem sempre mais potência significa maior eficiência. Verifique o rendimento por kWh consumido;
- Considere o preço final: produtos eficientes podem custar mais, mas oferecem economia ao longo do tempo.
Quanto você pode economizar escolhendo produtos mais eficientes?
Veja este exemplo prático para entender: uma geladeira classe A consome cerca de 30 kWh/mês. Uma similar classe C, 45 kWh/mês.
Temos, então, uma diferença de 15 kWh. Isso multiplicado por R$ 0,85 (valor médio do kWh) x 12 meses = R$ 153,00/ano.
Se forem usados 4 eletrodomésticos com diferença semelhante, a economia pode chegar a R$ 600 por ano. Ou seja, em 10 anos, são mais de R$ 6.000 de economia potencial.
Como a energia solar contribui para a eficiência energética?
A energia solar é uma solução eficiente para reduzir os custos com eletricidade e aumentar a autonomia energética tanto em residências quanto em empresas.
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